Recorde no desmatamento na Amazônia: Cadê DiCaprio e Greta?
Governo Lula bate recorde e desmatamento na Amazônia tem alta de 62% em fevereiro
O número de alertas de desmatamento na Amazônia bateu recorde histórico em fevereiro, chegando a mais de 320 km2 desmatados. Para se ter uma ideia, os alertas de desmatamento cresceram 62% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Em comparação com 2021 o número subiu 162%, mais que o dobro.
Apesar de a Amazônia estar sendo desmatada como nunca, as alarmistas entidades de proteção ao ambiente alteraram o discurso e agora pedem cautela diante dos dados. Em janeiro, quando houve queda no desmatamento, parabenizaram e deram crédito para o novo governo. Agora, para o WWF, o recorde de fevereiro pode ser consequência de uma alta quantidade de nuvens que teria baixado, significativamente, os dados de janeiro. A entidade diz ser difícil aferir a taxa em meses chuvosos e pede mais alguns meses para que se possa comparar com períodos anteriores — lembrando que a comparação feita aqui é do exato mês de fevereiro dos anos anteriores, então esta declaração não faz sentido.
O Observatório do Clima faz a mesma avaliação, mas acrescenta o culpado: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), claro. O governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) estaria em uma corrida contra o tempo para reverter o estrago feito pelo governo anterior. Entretanto, os dados anuais do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), deixam claro que foi durante a passagem anterior de Marina SIlva no Ministério do Meio Ambiente, durante o primeiro governo Lula, que observamos as maiores taxas de desmatamento na Amazônia.
Cadê os ativistas?
O ator Leonardo DiCaprio, que em 2020 fez uma campanha para que pessoas não “Financiarem Bolsonaro”, ou seja, pararem de comprar produtos que venham do Brasil, argumentando que as coisas que são exportadas e consumidas lá fora são produzidas ao custo da destruição da floresta amazônica; e que em 2022 fez campanha para que jovens tirassem título de eleitor para voltarem nas últimas eleições brasileiras, escândalo que revelou manobras de instituições internacionais para aumentar os votos para o PT, não apenas segue calado sobre o desmatamento na Amazônia, mas tem esbanjando toda a sua hipocrisia diante de sua militância ambiental.
Na noite desta quinta-feira (9) DiCaprio esteve no Green Carpet Fashion Awards, em Hollywood, evento considerado o “Oscar da Moda Sustentável”, onde premiou a ministra do Meio Ambiente Sônia Guajajara. Entretanto, segundo o site inglês Daily Mail, nas semanas anteriores ao evento o ator, de 48 anos, viajou entre os EUA e cidades como Londres, Paris e Milão, em apenas duas semanas, acumulando quase 20 mil quilômetros de viagens aéreas. Enquanto a Amazônia era desmatada, DiCaprio viajava de avião a jato pela Europa para se encontrar com diversas jovens modelos.
Este tipo de prática não é novidade na vida do eterno Jack, de Titanic: em outras ocasiões já havia sido criticado anteriormente pelo uso de aviões particulares com alto consumo de combustível e de emprestar um iate de luxo, que gasta centenas de litros de óleo diesel, de seu amigo Sheik dos Emirados Árabes — lembra daquele país que tem uma família real que ficou riquìssima produzindo petróleo?
A ativista teen Greta Thunberg, que ficou famosa por faltar na escola para protestar contra coisas que não entende muito bem porque faltou na escola, também segue em silêncio, talvez esperando o briefing oficial de quem realmente comanda seu ativismo. Por falar em ativismo, nos últimos dias Greta excluiu um tuíte seu de 2018 que dizia que o mundo acabaria em 2023 caso a humanidade continuasse utilizando combustíveis fósseis. Como o mundo ainda não acabou, resta criar outra profecia alarmista para faturar por mais alguns anos.